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domingo, outubro 13, 2024

Em português e espanhol, cartilha ajuda mulher a “virar a página” e lutar contra a violência

Ser mulher e migrante não é nada fácil. Além dos desafios e dificuldades que já recaem sobre quem tenta uma nova vida longe da terra natal, existe ainda o machismo que se mantém forte tanto na sociedade brasileira como na América Latina. Para ajudar as mulheres que vivem essa situação duplamente adversa, foi desenvolvida a cartilha “Mulher, Vire a Página” para informar sobre a dinâmica da violência de gênero e municiar as vítimas com a Lei Maria da Penha, que protege as mulheres em território nacional contra a violência doméstica e familiar, permitindo a reflexão sobre o assunto.

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O material foi elaborado pelo Grupo de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), em parceria com o Centro de Apoio ao Migrante (Cami).  A cartilha homônima “Mulher, Vire e Página”, elaborada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, e o manual “Enfrentando a Violência Contra a Mulher”, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, serviram de base para a publicação do MP-SP e Cami.

Lançada em língua portuguesa em 2012, a cartilha ganhou sua versão em espanhol no fim deste ano (Mujer da Vuelta la Página). No ato de lançamento, ocorrido no último dia 13 no Memorial da América Latina, em São Paulo, cerca de 1.000 exemplares foram distribuídos.

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O crescente aumento do número de casos de violência doméstica envolvendo mulheres migrantes (leia mais no relato de lançamento da versão em espanhol) levou o MP-SP a criar uma cartilha para informá-las sobre os próprios direitos e a como agilizar em caso de sofrerem qualquer tipo de agressão. Apesar de voltada às mulheres de origem latino-americana, o material serve muito bem para orientar brasileiras e pessoas de qualquer outra nacionalidade na busca pelos próprios direitos e proteção contra a violência doméstica e de gênero.

Baixe aqui o PDF da versão em português

Baixe aqui o PDF da versão em espanhol

Com informações do Ministério Público do Estado de São Paulo.

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