Campanha de arrecadação busca recursos para continuidade do projeto Congolinária, que tem dado voz ao refúgio e ao veganismo por meio da culinária
Por Géssica Brandino
No Caminhos do Refúgio – link original aqui
Em São Paulo (SP)
Há sete anos em São Paulo, Pitchou Luambo já fez de tudo um pouco. Formado em direito na República Democrática do Congo, buscou refúgio em São Paulo, mas nunca conseguiu exercer a profissão. Trabalhou como operador de empilhadeira, liderou o Grupo de Refugiados e Imigrantes Sem Teto (GRIST), promovendo debates e encontros culturais para aproximar brasileiros da realidade de seu país, foi ator no teatro e cinema, contracenando no filme Era O Hotel Cambridge, de Eliane Café.
No ano passado, com o apoio de amigas veganas, Pitchou passou a cozinhar os pratos típicos de seu país. Foi aí que surgiu o Congolinária, restaurante que tem como intuito dar voz ao refúgio e veganismo. Nos primeiros meses, o empreendimento estava num food park no Itaim Bibi, porém, o local fechou as portas e foi preciso buscar um novo espaço. Já no começo desse ano, Pitchou conseguiu uma parceria com um restaurante na Vila Madalena, onde servia o cardápio do Congolinária nos almoços.
O projeto tem sido recebido de forma positiva pelo público e sido divulgado pela imprensa, com matérias na Folha de S. Paulo, CartaCapital e com a participação de Pitchou e a filha Marie no Programa Encontros, com Fátima Bernandes. O congolês também tem marcado presença em encontros veganos e outros eventos, nos quais tem a oportunidade de falar sobre a cultura culinária de seu país e aproximar brasileiros da realidade do refúgio no país.
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