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sexta-feira, dezembro 20, 2024

“Somos todos migrantes”, reforça nova fase de campanha do Ministério da Justiça

Atualizado em 13/10/2015

Já parou para pensar na sua origem, de onde vieram seus antepassados? É por esse ponto que o Ministério da Justiça começou no último dia 8 a divulgar a nova fase da campanha de conscientização sobre migrações e refúgio, e de combate ao ódio e à xenofobia.

O lançamento oficial foi feito durante o  XI Encontro Nacional das Redes de Proteção – Rede Solidária Para Migrantes e Refugiados, em Brasília.

Primeira peça da segunda fase da campanha do Ministério da justiça sobre migrações e refúgio. Crédito: Ministério da Justiça
Primeira peça da segunda fase da campanha do Ministério da justiça sobre migrações e refúgio.
Crédito: Ministério da Justiça

Enquanto a primeira fase, lançada em agosto, teve como foco o refúgio e a conscientização da sociedade sobre o tema, a etapa atual procura resgatar a identidade brasileira a partir da origem migrante de cada um. O lema é “Brasil: a imigração está no nosso sangue”.

“A primeira fase era de conscientização sobre refúgio, sobre a nossa lei e quem são essas pessoas. A segunda etapa é contra o ódio e para lembrar que somos todos migrantes”, explica Beto Vasconcelos, secretário nacional de Justiça.

A campanha é composta por oito peças que serão divulgadas pouco a pouco na página do Ministério da Justiça no Facebook. Além delas, já está no ar o hotsite http://www.eutambemsouimigrante.com.br/ , no qual cada um poderá dar sua contribuição, contando sobre sua origem migrante, e de como fazer um avatar especial para a ação.

Beto Vasconcelos, secretário nacional de Justiça, durante o lançamento da nova fase da campanha. Crédito: Rodrigo Borges Delfim
Beto Vasconcelos, secretário nacional de Justiça, durante o lançamento da nova fase da campanha.
Crédito: Rodrigo Borges Delfim

“Queremos produzir uma onda que atinja toda a sociedade”, reforça Vasconcelos, que fez um apelo às organizações presentes no encontro para que compartilhem e divulguem a campanha, seja nas redes sociais ou mesmo imprimindo as peças da ação.

Segundo a Secretaria Nacional de Justiça, cerca de 10 milhões de pessoas foram alcançadas na primeira fase da campanha. Os dados qualitativos da etapa anterior ainda serão avaliadas pelo órgão.

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