Os imigrantes tiveram participação decisiva em mais um título da seleção alemã de futebol. Quase três semanas após a conquista da Copa do Mundo no Brasil, o time sub-19 da Alemanha conquistou seu segundo título europeu ao vencer Portugal por 1 a 0 em Budapeste, na Hungria, na última quinta (31).
O gol do título foi feito aos 39 minutos do primeiro tempo. Hany Mukhtar, que joga no Hertha Berlim e é filho de pai sudanês e mãe alemã, recebeu cruzamento da direita, se adiantou à defesa e tocou para o fundo das redes.
Veja no link abaixo o gol que deu o título à Alemanha:
http://www.uefa.com/under19/video/videoid=2129579.html?autoplay=true
A conquista credenciou a Alemanha à disputa do Mundial sub-20, que será realizado na Nova Zelândia em 2015. Portugal, Áustria, Hungria, Sérvia e Ucrânia também se classificaram para a competição.
Presença migrante na base e na seleção principal
Além de Mukhtar, outros jogadores do novo campeão europeu sub-19 também contam com raízes fora da Alemanha: entre eles o zagueiro Kevin Akpoguma, com nacionalidade alemã e nigeriana; os também zagueiros Robin Yalçin e Koray Günter, que carregam a nacionalidade turca; o goleiro greco-alemão Odisseas Vlachodimos; o atacante Davie Selke, artilheiro do time com seis gols, de pai etíope; e o meia Serge Gnabry, de pai marfinês e considerado uma das grandes promessas do futebol alemão.
Já no elenco da seleção alemã campeã no Brasil, sete atletas eram imigrantes: os poloneses Podolski e Klose (novo maior artilheiro da história das Copas, com 16 gols marcados); Mesut Özil, de pai turco; Sami Khedira, de família tunisiana; Jerome Boateng, com família nascida em Gana; e Shkodran Mustafi, de pais albaneses nascidos na Macedônia.