Tolerância, aceitação do diferente, abertura para conhecer, entender e aprender com novas culturas, com aquilo que ainda pouco ou nada sabemos. Em um mundo globalizado como o atual, é praticamente impossível ignorar as diferentes formas de se ver o mundo, de se expressar, de agir. E aprender com essa variedade é muito melhor e mais frutífero do que reprimir ou ignorar.
Os migrantes são um agente social e cultural importantíssimo. Difundem hábitos, modos de vestir e de se expressar, exercem influência sobre a culinária, arquitetura, linguagem, entre tantas outras contribuições possíveis e imaginárias. Esse processo acompanha a humanidade ao longo de sua história e assim continuará, mesmo com as resistências criadas e que ainda existem em torno dessas contribuições.
Aliás, muito mais do que entender essa nova dinâmica, o melhor é aprender a enxergar nela todo o seu valor. Seria possível escrever livros e livros descrevendo todas as contribuições que os migrantes já deram ao mundo ao longo da história (culturais, sociais, medicinais, tecnológicas, etc.).
Falando no contexto brasileiro, que as conquistas obtidas pelos migrantes (especialmente em São Paulo) em 2013 possam servir de inspiração para que outras semelhantes país afora e ajudem a aprofundar e aperfeiçoar o debate e as políticas na área. Apesar de focadas nessa população, tais mudanças beneficiam a toda uma sociedade quando bem aplicadas.
Que estes sentimentos de tolerância e de abertura para o novo e o diferente estejam presentes não apenas em 2014, mas daqui em diante – e não apenas em relação aos migrantes, mas também em questões de religião, gênero, entre outras. E este espaço pretende ajudar nessa tarefa tanto quanto possível.
Que venha 2014!