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sexta-feira, novembro 22, 2024

Com atualização, app Moda Livre agora engloba 45 marcas e varejistas de roupas

Embora seja possível notar avanços importantes no combate ao trabalho escravo no setor têxtil, a recente inspeção do Ministério do Trabalho que flagrou imigrantes haitianos em situação análoga à escravidão mostra o quanto a prática ainda é comum nas cadeias produtivas dessa indústria. Nesse contexto, ganha ainda mais importância a conscientização de cada consumidor sobre a origem e histórico do produto que está adquirindo.

Uma das ferramentas disponíveis para o consumidor fazer essa análise é o aplicativo Moda Livre, lançado em dezembro de 2013 pela ONG Repórter Brasil e que acaba de passar por uma atualização que expandiu de 22 para 45 o total de marcas e varejistas monitoradas. Ela está disponível para smartphones com sistemas Android (a partir da versão 4) e iOS (a partir da versão 5).

Tela inicial do aplicativo Moda Livre, disponível para smartphones iOS e Android Crédito: Divulgação
Tela inicial do aplicativo Moda Livre, disponível para smartphones iOS e Android
Crédito: Divulgação

Por meio do app, é possível consultar, de forma ágil e acessível, as medidas que as principais marcas e varejistas de roupa do país vêm tomando para evitar que as peças vendidas a seus clientes sejam produzidas por trabalho escravo. Assim, o consumidor tem elementos que o permitem exercer o consumo consciente.

O objetivo do aplicativo não é o de ser instrumento de boicote comercial a esta ou aquela marca, mas sim dar informações ao consumidor sobre um produto que ele cogita consumir, mas a opção de compra ou não fica a cargo dele próprio. “É importante ressaltar que o Moda Livre não recomenda que o consumidor compre ou deixe de comprar roupas de determinada marca. Apenas fornece informações para que faça a escolha de forma consciente”, explica Leonardo Sakamoto, coordenador da Repórter Brasil.

Com a atualização, também entram no escopo do Moda Livre:  a holding Inbrands – que controla grifes refinadas como Ellus, Richards, Mandi e Bobstore; o grupo AMC Têxtil, responsável por marcas conhecidas do público brasileiro, como Forum, Colcci e Triton; a Valdac Global Brands, companhia detentora de marcas valiosas (como Siberian, Crawford e Memove); além de varejistas presentes de norte a sul do Brasil, como as Lojas Americanas, e fabricantes de roupas bastante tradicionais no mercado nacional – como Malwee e Marisol.

Com informações da ONG Repórter Brasil

 

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